Fumegante de
felicidade,
O fétido,
funambulesco milionário,
Fumando a
fumaça do fumaçento ar,
Aprecia a
frutificação fulminante
De seus
planos.
Os fumeiros
de suas fábricas fulminantemente
Despejam
filas de fumaça no ar,
Reduzindo a
atmosfera a seu redor
A fútil
fuligem.
Sua
felicidade era fumegante
Até que seu
fiel mordomo bateu em sua porta,
Com a
fúnebre notícia de que
Um fútil
grupo de frugais civis
Protestava a
frente de suas propriedades.
Fumegante de
raiva,
O fétido,
funambulesco milionário,
Fumando a
fumaça do fumacento ar,
Estava a
frente de sua mansão,
Vendo o povo
protestar.
“Fechem as
fábricas! Fechem as fábricas!
Pois o ar
elas só sabem enfumaçar!”
Gritava o
louco povo,
Uivando ao
luar.
“Ora, calma!
Calma!
Não é
preciso protestar!
Pois, afinal
de contas,
O mundo
estou tentando salvar!”
“Faetoria,
você não nos engana!
Verdadeiramente,
Você só faz
isso pela grana!”
“Civis, eu
estou perdendo a paciência!
Abandonem
minhas terras
Ou receberão
penitência!”
“Faetoria,
nós nos impedimos de ir
Até que suas
fábricas
Parem de poluir!”
“Chega,
então! Já basta!
Desejo que
meus guardas
Venham com
chibatas!”
Logo os
guardas chegaram
E o povo,
Com
promessas de retorno,
Fez o
contorno.
Fumegante de
felicidade,
O fétido,
funambulesco milionário,
Fumando a
fumaça do fumacento ar,
Aprecia a
frutificação fulminante
De seus
planos.
Pois, embora
o povo faça uma ação,
O mundo
inteiro sucumbirá
Ao poder da
poluição.
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