quarta-feira, 8 de maio de 2013

Protesto a Poluição - Um poema furry por Zillion Taborda


Fumegante de felicidade,
O fétido, funambulesco milionário,
Fumando a fumaça do fumaçento ar,
Aprecia a frutificação fulminante
De seus planos.

Os fumeiros de suas fábricas fulminantemente
Despejam filas de fumaça no ar,
Reduzindo a atmosfera a seu redor
A fútil fuligem.

Sua felicidade era fumegante
Até que seu fiel mordomo bateu em sua porta,
Com a fúnebre notícia de que
Um fútil grupo de frugais civis
Protestava a frente de suas propriedades.

Fumegante de raiva,
O fétido, funambulesco milionário,
Fumando a fumaça do fumacento ar,
Estava a frente de sua mansão,
Vendo o povo protestar.



“Fechem as fábricas! Fechem as fábricas!
Pois o ar elas só sabem enfumaçar!”
Gritava o louco povo,
Uivando ao luar.

“Ora, calma! Calma!
Não é preciso protestar!
Pois, afinal de contas,
O mundo estou tentando salvar!”

“Faetoria, você não nos engana!
Verdadeiramente,
Você só faz isso pela grana!”

“Civis, eu estou perdendo a paciência!
Abandonem minhas terras
Ou receberão penitência!”

“Faetoria, nós nos impedimos de ir
Até que suas fábricas
Parem  de poluir!”

“Chega, então! Já basta!
Desejo que meus guardas
Venham com chibatas!”

Logo os guardas chegaram
E o povo,
Com promessas de retorno,
Fez o contorno.

Fumegante de felicidade,
O fétido, funambulesco milionário,
Fumando a fumaça do fumacento ar,
Aprecia a frutificação fulminante
De seus planos.

Pois, embora o povo faça uma ação,
O mundo inteiro sucumbirá
Ao poder da poluição.  

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